Quando um advogado deve começar remarketing? É uma pergunta que muitos profissionais da área legal se fazem. Iniciar essa estratégia é fundamental para fortalecer a presença online e relembrar os clientes em potencial. Mas, atenção: não basta querer começar, é preciso entender quando é o momento certo para agir.
Ao longo deste artigo, vamos explorar as condições ideais que tornam possível adotar essa prática, sempre respeitando as diretrizes éticas impostas pela Ordem dos Advogados do Brasil. Sempre que se fala em marketing no setor jurídico, é crucial priorizar o conhecimento e a educação do público.
A número um na lista é ter um site ou blog que contenha conteúdo informativo, e não apenas promoção dos serviços. Isso cria um espaço apropriado para interagir com os visitantes de maneira construtiva e respeitosa. E quem já possui um blog sabe que um bom conteúdo pode ser o passaporte para o relacionamento saudável com potenciais clientes.
Esteja preparado para entender o que faz parte de uma estratégia de remarketing ética e eficaz, assim como os cuidados necessários nessa jornada. Esse caminho possibilita que os advogados se destaquem no mercado com responsabilidade e integridade, valorizando o conhecimento jurídico.
Quando ter um site ou blog é essencial

Ter um site ou blog é a base fundamental para qualquer advogado que deseja iniciar estratégias de marketing digital. Um espaço online que comporte informações relevantes e educativas não apenas ajuda na divulgação da expertise do profissional, mas também serve como um canal confiável para potenciais clientes. Neste cenário, um site institucional ou um blog que contenha conteúdo informativo é mais do que um simples cartão de visita virtual; é uma ferramenta estratégica de relacionamento e autoridade no campo jurídico.
Quando um advogado opta por ter um blog, ele pode compartilhar artigos sobre temas relevantes no seu campo de atuação, abordando questões jurídicas complexas de maneira acessível. Por exemplo, um advogado especializado em Direito de Família pode publicar textos que expliquem as etapas do divórcio ou os direitos de guarda dos filhos, fornecendo informações valiosas que ajudam o público a entender melhor seus direitos e obrigações. Isso gera confiança e posiciona o advogado como uma referência na área, algo crucial para atrair clientes que estão buscando informações antes de tomarem uma decisão.
Além disso, um site adequado permite que as interações com os visitantes sejam monitoradas, possibilitando uma compreensão melhor sobre quem está acessando o conteúdo e quais são seus interesses. Isso é fundamental para que as futuras campanhas de remarketing sejam mais assertivas, focadas nas necessidades e nos comportamentos do público-alvo. Portanto, a presença digital de um advogado não pode ser subestimada, pois, em um mundo cada vez mais conectado, aqueles que não estão online correm o risco de serem deixados de lado pelos potenciais clientes.
Ter um site também é vital para garantir que todas as informações estejam centralizadas e acessíveis em um só lugar. Isso facilita o compartilhamento de conteúdo e gera tráfego orgânico através de mecanismos de busca, fazendo com que o escritório seja encontrado por pessoas que precisam dos serviços sem que a captação ativa ocorra. Assim, um site torna-se uma plataforma onde o advogado pode educar, informar e construir uma reputação sólida, sem o risco de mercantilizar seus serviços.
A importância do anonimato nas campanhas

A preservação do anonimato nas campanhas de marketing jurídico é um princípio fundamental que deve ser respeitado por todos os advogados. Manter a privacidade dos usuários que visitam o site ou interagem com o conteúdo é imprescindível, não apenas para atender às diretrizes éticas estabelecidas pela Ordem dos Advogados do Brasil, mas também para construir uma relação de confiança com o público. O anonimato garante que as informações pessoais dos visitantes não sejam comprometidas, evitando o risco de captação indevida, um aspecto que pode resultar em sanções disciplinares.
Por exemplo, ao configurar ferramentas de remarketing, o advogado deve garantir que não está coletando dados que identifiquem o usuário sem o seu consentimento. Isso pode ser feito por meio da utilização de cookies que não rastreiam a identidade individual dos visitantes, mas que possibilitam alinhar as campanhas de forma que sirvam apenas para redirecioná-los a conteúdos que possam ser de seu interesse. É uma forma ética de reengajar os visitantes, sempre respeitando suas escolhas e sua privacidade.
A adoção de práticas que preservem o anonimato cria um ambiente mais seguro e acolhedor, onde as pessoas se sentem mais à vontade para buscar informações sem o medo de serem insistidas a contratar serviços. Isso se traduz na possibilidade de educar o público de maneira eficaz, já que conteúdos relevantes podem ser apresentados sem a pressão de uma abordagem comercial. Um advogado que adota esta prática não só respeita a ética fornecida pela sua profissão, mas também estabelece uma sólida reputação no mercado, contribuindo para uma imagem positiva que pode resultar em indicações e contatos futuros.
O respeito ao anonimato também reflete uma compreensão mais profunda do público-alvo e suas necessidades. Ao atender a demanda por informações sem comprometer a privacidade, o advogado consegue criar uma conexão genuína com os visitantes, que, ao refletirem sobre suas necessidades jurídicas, podem acabar se tornando clientes no futuro. Essa abordagem, além de ética, é inteligente, pois acaba atraindo aqueles que buscam informações de qualidade e que valorizam sua privacidade.
Construindo uma estratégia de marketing de conteúdo

Construir uma estratégia de marketing de conteúdo sólida é essencial para advogados que desejam se destacar no ambiente digital. Essa abordagem envolve criar e distribuir conteúdo relevante e valioso para um público específico, com o objetivo de atrair, engajar e, eventualmente, converter visitantes em clientes. No setor jurídico, onde a complexidade das informações pode ser um desafio, uma estratégia bem elaborada pode ajudar não só na divulgação da expertise do advogado, mas também na educação do público sobre os diversos aspectos legais que podem impactar suas vidas.
Um dos primeiros passos na construção dessa estratégia é a definição do público-alvo. Compreender quem são os potenciais clientes, quais são suas necessidades e quais tópicos são mais relevantes para eles permite que o advogado produza conteúdos que realmente façam a diferença. Por exemplo, um advogado especializado em Direito do Trabalho pode criar uma série de artigos sobre os direitos dos trabalhadores em tempos de pandemia, fornecendo informações que podem ser diretamente aplicáveis à realidade de muitos. Isso não apenas atrai leitores, mas também auxilia na construção de uma reputação de autoridade nesse nicho.
Além disso, a frequência e a consistência na publicação de conteúdo são fundamentais. Montar um calendário editorial que defina quando e onde novas postagens serão feitas pode ajudar a manter o público engajado e criar expectativa. Os conteúdos podem variar entre artigos, vídeos, podcasts ou infográficos, permitindo diversificar as formas de interação. Outra dica é aproveitar datas comemorativas ou eventos relevantes que possam ser ligadas ao conteúdo jurídico, criando postagens oportunas que possam gerar mais tráfego e interações.
A interação com o público também deve ser foco de uma boa estratégia. Responder a comentários, perguntas e feedback dos leitores é uma maneira eficaz de construir um relacionamento próximo e de confiança. Isso mostra que o advogado está interessado nas preocupações do público e disposto a ajudar. Para reforçar essa interação, é possível também incentivar o compartilhamento do conteúdo, seja por meio de botões de compartilhamento nas redes sociais ou através de campanhas que incentivem os leitores a compartilhar com amigos que possam se beneficiar das informações.
Evite a mercantilização da advocacia

Evitar a mercantilização da advocacia é um desafio importante e necessário para qualquer profissional que deseja manter a integridade e a dignidade da profissão. A mercantilização refere-se à prática de tratar serviços jurídicos como bens de consumo, o que pode desvirtuar a essência do trabalho do advogado, que deve ser baseado em valores éticos e na busca pela justiça. Para que isso não ocorra, é imprescindível que o advogado adote uma postura de respeito e responsabilidade diante de seu papel social.
Uma forma de prevenir essa abordagem mercantilista é focar em uma comunicação que priorize a educação e a informação. Por exemplo, ao criar conteúdos para seu site ou blog, o advogado deve ter como objetivo expor questões jurídicas que ajudem os leitores a entender seus direitos e obrigações, e não simplesmente promover seus serviços com chamadas como “contrate agora”. Ao educar o público, o advogado demonstra seu compromisso com a causa e constrói uma reputação de confiança, longe da imagem de um profissional que apenas busca vender serviços.
Além disso, o uso de estratégias que valorizem o conhecimento jurídico e a autoridade do advogado em sua área de atuação diverge da mercantilização. Publicar artigos informativos, participar de eventos e palestras temáticas, ou mesmo oferecer webinars gratuitos sobre tópicos relevantes são maneiras eficazes de mostrar expertise, reforçando a importância do advogado como uma fonte confiável de informação, e não apenas como um prestador de serviços. Isso promove uma cultura de respeito à profissão, onde o foco está na resolução de problemas e na ajuda ao próximo, ao invés de mero lucro financeiro.
Por fim, ao fomentar um ambiente onde as relações são pautadas pelo profissionalismo e pela ética, cada advogado ajuda a elevar a percepção pública sobre a advocacia. Mostrar-se acessível, mas ao mesmo tempo respeitando a dignidade da profissão, contribui para desmistificar o estigma de que os advogados estão apenas interessados em ganhar dinheiro. Esse comportamento proativo é vital para a manutenção da profissão, contribuindo para um cenário em que todos os advogados trabalham com propósito e seriedade em suas práticas.
Exemplos de remarketing ético para advogados

Os exemplos de remarketing ético para advogados são fundamentais para demonstrar como essa estratégia pode ser utilizada de forma responsável e benéfica, tanto para o profissional quanto para o seu público-alvo. Um exemplo prático é a criação de anúncios que destacam novos artigos publicados em um blog jurídico. Ao veicular uma mensagem que informa sobre mudanças na legislação ou sobre direitos de consumidores, o advogado está não apenas relembrando os visitantes do seu site, mas também agregando valor ao seu conhecimento, o que reforça sua autoridade na área.
Outro exemplo é promover eventos online, como webinars ou palestras, que abordem temas relevantes à prática jurídica. Um advogado de família, por exemplo, pode realizar uma sessão ao vivo sobre “Direitos dos Avós na Guarda dos Netos”, direcionando anúncios apenas para usuários que visitaram anteriormente o site ou blog do advogado. Isso não apenas mantém um contato com o público previamente interessado, mas também oferece um conteúdo educativo valioso, sem qualquer tipo de pressão para contratação de serviços.
O compartilhamento de vídeos explicativos também pode ser uma estratégia eficaz. Um advogado que produza material audiovisual esclarecendo dúvidas comuns, como “O que fazer em caso de acidente de trabalho?”, pode usar remarketing para veicular esses vídeos a usuários que já demonstraram interesse em tópicos relacionados. Nesse caso, o objetivo é sempre informar e educar, evitando quaisquer chamadas diretas à ação que possam ser consideradas captação indevida.
Finalmente, reforçar a importância do conhecimento dos direitos em áreas específicas do direito é uma abordagem que oferece aos advogados uma forma de se conectar com o público. Anunciar infográficos que detalhem, por exemplo, os direitos do trabalhador em um processo judicial ou as etapas de um divórcio pode criar um ambiente informativo que respeita a ética da profissão. Com essas estratégias, o advogado não apenas promove uma relação positiva com seus possíveis clientes, mas também contribui para a disseminação do conhecimento jurídico.
Conclusão
Utilizar estratégias de marketing no setor jurídico pode ser uma maneira eficaz de aproximar os advogados de seus potenciais clientes, desde que feito de maneira ética e respeitosa. Ao focar na educação e na informação, os profissionais têm a oportunidade de se posicionar como autoridades em suas áreas, sem cair na armadilha da mercantilização. Iniciar essa jornada com um site ou blog informativo, respeitando o anonimato dos usuários e evitando captação indevida, é essencial para construir uma presença digital sólida.
Além disso, ao aplicar táticas de remarketing ético, como a promoção de conteúdos educativos e eventos relevantes, os advogados conseguem manter o contato com o público de forma positiva e respeitosa. Essa abordagem não apenas facilita o fortalecimento da marca pessoal, mas também contribui para um ambiente mais consciente e informado, onde os clientes se sentem valorizados.
Assim, ao investir em um marketing responsável e voltado para a educação, o advogado não apenas busca o crescimento do seu negócio, mas também promove uma imagem mais digna e respeitável da advocacia.
Conteúdo de apoio
- Agência Visão – Criação de Site
- H6 Marketing – Como Fazer Storytelling
- H6 Marketing – Como Começar no Tráfego Pago
- H6 Marketing – Case de Sucesso Rubens Francisco Couto Advocacia
FAQ – Perguntas frequentes sobre remarketing ético para advogados
O que é remarketing ético?
Remarketing ético é uma estratégia de reengajamento de visitantes que respeita a privacidade e as normas éticas da advocacia, focando na educação dos usuários.
Como posso educar meu público sem parecer que estou vendendo meus serviços?
Você pode oferecer conteúdos informativos e educativos, como artigos, webinars e vídeos, que ajudem a esclarecer dúvidas comuns sobre o seu campo de atuação.
Qual é a importância de manter o anonimato dos usuários nas campanhas?
Manter o anonimato é crucial para respeitar a privacidade dos visitantes e evitar a captação indevida, que pode resultar em sanções pela OAB.
Que tipos de conteúdos são adequados para campanhas de remarketing?
Conteúdos informativos sobre alterações na legislação, eventos gratuitos ou artigos que ajudem o público a entender seus direitos são ideais.
Como posso monitorar o sucesso das minhas campanhas de remarketing?
Utilizando ferramentas de análise, como Google Analytics, você pode avaliar o engajamento e a eficácia das suas campanhas ao observar métricas como taxa de cliques e tempo no site.
Quais cuidados devo ter ao fazer remarketing na advocacia?
Certifique-se de que as mensagens sejam educativas, evitem chamadas diretas para contratação de serviços e estejam sempre em conformidade com as diretrizes da OAB.